Ouvi sinos
Ecoando em um som enfeitiçador
Seguia aquele som
Que me fazia segui-lo sem parar
Que naquele momento me amaldiçoara
Marcou-me no peito com um punhal negro de sangue
Tirando-me a vida
Me imortalizado
Sendo fadado a carregar a dor da ferida aberta
E toda vez que os sinos badalarem
Serei convocado aos sinos
Onde receberei novamente a punhalada
E o empunharei com meu sangue
A cada punhalada dada
Minha ferida se fecha
Assim me livrarei dessa maldição
Por: Fernando Luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário