Pages

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Caminho ao Futuro



O passado bate a porta dos fundo
O som ensurdecedor trinca as barreiras do presente
O futuro a espreita se esconde
O medo do passado
A esperança no futuro
Pressionando presente
Enquanto somente fecha-se olhos
E caminha no escuro de seu interior
Não por medo
Mas para que possa enxergar mais além do que jamais poderia.

sábado, 4 de agosto de 2012

Bailarina



Em teus olhar castanho 
A paixão de um nobre outono
Em teu sorriso 
Sonhos de primavera
No teu perfume 
O mais doce aroma dessa linda estação
Que recorda em teu coração 
Uma simples canção
Que põe-te na ponta do pé
Gracejando rodopios e passos de ballet
Trazendo-te a enebria sensação 
De sua libertação.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Adrenalina


Exceda a loucura dos loucos
Exceda o limite da velocidade
De sua adrenalina
Aventurar-se
Em meio ao céu
Na selva
Na estrada
No corpo nu da aventureira tão louca
Exceda-se
Passe
Ultrapasse
Corra
Acelere
Sinta o vento da liberdade
Cortando seu corpo
Desafie
É sempre tempo
Não há exceção
  Como se fosse sempre a ultima batida do coração

                                                                                                                   (Fernando Luz)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Inverno




Chega o inverno
Trazendo o frio da alma
Meu passado relembrado de manhãs quentes de verão
Lindas tardes de primavera
Do outono traz o sorriso
O anuncio de sua chegada
O inverno fazendo em mim presente
de todos  invernos que  já vivi
As lembranças de solidões
Dilacerando alma
Como o frio o corpo
Lembranças de companhias honrosas
Dentre loucos e insanos
Mas não a nada
Que me faça render-me
As divagações da mente
Entre lembranças torpes
Me fortaleço como o inverno
Se mantendo frio
Implacável. 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bandeiras de Guerra.



Icem as bandeiras de uma nova era
Pois hoje é um novo tempo de guerra
os póstumos se levantam contra seu deuses e gritaram
Não mas por misericórdia
Mas que abdiquem de seus postos
Pois é sua filosofia vã
Os deuses podem tem poder
Mas não existiram sem ninguém a cultuá-los
Aqui não mais bandeiras de paz
Içamos nossas bandeiras guerra pelo amor próprio
Não mais a deuses que não passam de vassalos
Meros escravos que fazem nossas vontades
Em troca um pouco de adoração
Mas que nos venha sua ira
Pois aqui estou eu
O próprio deus de minha vontade
 E quem sou para ir contra a minha própria vontade
Não nada se desrespeito a mim mesmo
Mas do respeito a mim me faço
E me faço deus com meu respeito.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Rosas de Ferro



O vento sopra sobre os campos
Campos de rosas
Rosas sem aroma
Sem fragilidade
Que nunca se machucam
Mas morrem a cada dia
Ao soprar do vento
Cantam
Cantam como gaitas distorcidas
Entoando uma canção metálica
Com o peso nos corações de quem escuta
Distorcendo a realidade
Transformando tudo
Na realidade
Das rosas de ferro