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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sou um poeta maldito



O poeta maldito já nasce meio inquieto
E no olhar um brilho incerto, brilha
Feito o Sol no céu, que é seu teto de estrelas
Seu mapa, sua trilha

E mesmo que seja desaforo
ou desatino
A ponta da caneta é o mais perto que chega
Das linhas tortas do Destino

Lapida blocos de palavras, pretendidas sólidas
Invocando a beleza das verdades mais sórdidas
Incendeia a casa, pra ver tudo arder em brasa
Buscando rimas mais tórridas

O poeta, maldito, depende de dor pra viver
Seja ela qual for, o importante é doer
O bastante para transcender, de dentro pra fora
Do dedo pra folha, do nunca pro agora

O poeta maldito já nasce inspirado
Viciado
Desprezado
Revoltado
Entusiasmado
Vagabundo
Embriagado
Iluminado

Sou um poeta maldito

domingo, 6 de dezembro de 2009

A Janela




Era apenas uma janela, tão comum quantas todas as janelas de todo o mundo.
Parecia fechada durante os anos que vivemos na labuta entre aquilo que consideramos trivial em nossa vida. Ê trivial maravilhoso! São como tijolos marcados um por um na construção de uma casa. Ah, uma janela que se abriu para viver a vida e não ver a vida passar. Viver a vida com esperança e não lutar conta a esperança quando as adversidades parecerem não ter um fim. Tudo tem um fim e o fim é melhor que o começo das coisas. É no fim de tudo que adoçamos o coração, que entendemos o porquê de tantas coisas que ainda não tínhamos entendido, pois o começo, dizem que são como flores e nem sempre o fim é o término dos sonhos nem da vida.
A nossa casa está aí, erguida com as circunstâncias que a vida usou como oleiro oficial para formar os tijolos, alguns resistentes ao passarem pelo fogo, outros se racharam pela pouca força. Somos assim, uma casa forjada no fogo! Não há como escapar desse teste na vida. Nenhuma condição social, espiritual ou emocional nos isenta da fornalha. E que bom quando atravessamos o fogo e conseguimos a formação da força, limpidez, maturidade, honradez, flexibilidade e conseguimos enxergar o outro superior a nós mesmos.
Agora que a casa está erguida pensamos na decoração, na arrumação de todos os objetos que farão parte do nosso ambiente, pedaços de nós, detalhes que são como nossa presença na ausência. Abra sua janela e deixe que o movimento de tudo que passa por ela lhe conte uma história, lhe traga uma lembrança que faça cair uma lágrima de recompensa. Abra a janela da sua casa interior e expulse a falta de perdão que traz doenças e torturam os ossos; a ansiedade que tanto afadiga seus dias; a depressão que se instalou no sofá da salinha do seu coração deixando suas marcas escuras.
Abra sua janela! O entardecer vai entrar num colorido sem igual. Dela verás uma árvore frondosa onde os passarinhos se ajuntam em sons diferentes, mas harmoniosos; o sol se põe na mesma reverência; o mar se acalma numa entrega total; os bichos na roça procuram no mesmo instante se curvarem e se aquietarem diante da glória e resplendor Daquele que no Jardim

 
                                                                    Por: Geruse Luz ( A Senhora Minha Mãe).
                                          Texto deixado como cometario no texto balões do blog.vlw a leitura mãe.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sonho Meu


Nas minhas noites de sono
Viajando em meus sonhos
Que trazem a mim belezas que nunca imaginei.
Vi você, jovem, linda e nua
Vi o mundo perfeito
Vi-me sendo quem eu queria ser
Vivendo uma utopia
Irreal, que me satisfazia
Em manso sono e em lindo sonho
Que me faz lembrar o porquê de continuar vivendo
Vivendo por meus sonhos e desejos.
Nos sonhos me vejo
E te vejo sendo minha
Mas ao acordar vejo que não passou de um sonho
Mas luto para que cada sonho se torne minha realidade.

Por Fernando Luz

sábado, 24 de outubro de 2009

Melodia



A lua se escondia quando você me chamou
Mas o Sol brilhava dentro de nós
E saia lentamente por de trás das cortinas
Que nos ocultavam o que há de melhor

Uma doce melodia
Já ecoava em mim
Prevendo todo encanto
Que iria acontecer por fim

Já não era mais capaz de não te encontrar
De sem ti um instante passar
Como a canção que se recusa a acabar
Ou a batida que não quer parar

Hoje amanheceu chovendo
Era o céu chorando sua partida
Mas o Sol ainda brilha
Ali no canto das nossas vidas

                                                                  Por: Taian.
Dedicado as meninas do FACE, adoramos conhecer vcs.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Vendedor de Balões



Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares, disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Solteiros



Todo solteiro crônico precisa de um amigo solteiro convicto. Esta afirmação pode parecer confusa ao não-iniciado, ate pela diferença entre os termos. E não apenas isso, também o problema da presença do verbo ¿precisar¿ nessa frase.
Vamos começar pelo mais simples. A diferença entre o solteiro crônico e o convicto é pura e simplesmente no objetivo de ambos. Enquanto o convicto não quer encarar um relacionamento (foge dele como o diabo da cruz), o crônico adoraria começar um. Alias, a grande frustração do solteiro crônico é de estar na sua condição, o que é o oposto para o convicto, que está felicíssimo com isso.
Como a palavra ¿relacionamento¿ é utilizada por ambas as espécies freqüentemente, uma como praga e outra como reza, ambas sabem que são condição é temporária. Alias, o fato é que ambos os tipos esperam encontrar uma mulher que os mereça e conquiste.
Do ponto de vista da conquista, o crônico sabe que precisa conquistar, então fica num esforço quase sobre-humano de tentar com todas que lhe interessem, o que gera grandes frustrações e crises de depressão. O convicto já não se importa tanto. Quando tenta conquistar, ele o faz por objetivos práticos para maior obtenção de favores sexuais. Enquanto que o primeiro já é mais facilmente arrebatado e sabe melhor o que quer, o segundo não quer porra nenhuma, cria ideais inatingíveis de perfeição para pode justificar o pouco de canalhice que possui. No final, o convicto acaba sendo o cara que se pode chamar de galinha e difícil, enquanto que o crônico é o tipo romântico e complicado. Um é pragmático e o outro é subjetivo. Segundo um amigo meu, o canalha é o único romântico possível no novo milênio.
Ironicamente, todos sabemos que para as mulheres é muito melhor lidar com o convicto. Num mundo em que as mulheres estão se masculinizando, a idéia da conquista do macho, o máximo da comprovação freudiana da inveja do pênis, um solteiro convicto é muito mais interessante que o crônico.
Enquanto ambos não chegaram ao seu ultimo estagio de evolução (que é estar dentro de uma relação), na sua fase solitária eles acabam descobrindo a forca da união de seus esforços.
O fato é que todos sabemos que mulheres trabalham comparativamente. Quando analisam um grupo, elas tendem a identificar as diferentes personalidades dentro dele para ver o que cada um tem de defeitos e qualidades. Acredito que isso tenha começado com uma banda de Liverpool. Não é a toa que todos os grupos com fins meramente comerciais depois dos Beatles tenham usado essa formula ad nauseum. Com isso, mulheres que preferem caras legais muitas vezes vão se sentir mais à vontade de se aproximar dele ao ver que é muito melhor que o amigo e o mesmo acontecerá com as que preferem os canalhas.
Alem disso, um inveja e admira o outro, o que gera um grande respeito. O convicto se sente culpado por pensar assim (até porque deve lembrar da relação com a mãe). O crônico queria ser convicto pra não sofrer. E ambos acabam sempre estando disponíveis pra ir pra esbórnia. Quando todo os outros amigos estão namorando, é a melhor saída.
Alem do mais, solteiros convictos em bando acabam sendo repugnantes pras mulheres. E crônicos em grupos de dois ou mais acabam gerando uma péssima sensação de mal-estar e depressão no ambiente.
Por fim, o dia chega. Evolução pokemon! Os solteiros deixam de ser assim... O mais interessante é que o crônico começa a adquirir uma sensação de super-homem e fica um pouco mais canalha. Não um cretino completo, mas tanta energia acumulada acaba tornando cara um verdadeiro furacão sexual que a mulher tem q aprender a segurar, senão vai comer a vizinha, a sindica, a sogra... O outro, em compensação, fica tão surpreso e maravilhado com o que parecia impossível que fica manso que nem cordeiro. No final, a tendência é mesmo um equilíbrio, mas invertendo um pouco os papéis.

Se eu fosse mulher, pegaria o crônico.


Leandro Damasceno

Achei na net procurando uma filosofia de solteiro não achei acho que vou escrever uma... Sou solteiro convicto.

Caminhada



Vou seguido um caminho
Execerndo meu direito de ir e vir
Mas no momento só estou indo
Não volto
Pois
Estou dando a volta
Volta ao mundo
Volta que só acaba quando eu chegar
Chegar ao lugar de onde partir
Partida sem despedida
Chegada sem boas-vindas
E assim vou caminhando pelo mundo
E vou sendo abraçado pelo mundo
Sentino o calor de todo mundo
E assim quando eu chegar vou sentir saudades
Das bocas que beijei, dos abraços que ganhei,
Dos lugares que visitei, das ruas que andei,
Das boas lembranças do mundo que caminhei.

Por Fernando Luz

domingo, 6 de setembro de 2009

Eternamente em meus Sonhos


Deito-me
Viro-me de um lado para outro
Penso
Pensametos que me levam a vc
Logo durmo
rapidamente chegam-me os sonhos
E neles você aparece
Aparece como uma bela deusa nua
Que me encanta com sua beleza
Beleza essa que faz inveja a Afrodite
E faz Eros suspirar de amor
A sua presença em meus sonhos é bela
Que faz não quere acordar jamais
Com vontade de me perder em meus sonhos
E ficar a conteplar-te eternamente
E se acordo
Volto a dormir
Premeditando meus proximos sonhos
E assim eternamente tu estras em meus sonhos.


Por Fernando Luz

Caminho dos Mortos

Sobre a terra cai comprida sobra
Que para ocidente estede as de trevas
A torre treme
O tumulo dos reis acerca-se
O momento final
Os mortos acordam
Pois é chegada a hora dos perjuros
Na pedra de Erec se erguerão de novo
E ouvirão nossa trompa ecoar nos montes
De quem será a trompa?
Quem chamará do crepusculo cinzento as pessoas esquecidas?
O herdeiro daquele a quem o juramento prestaram
Do norte virá
Impelido pela necessidade,
Transporá a porta dos caminhos dos mortos.

J. R. R. Tolkien

Para a Glória Perene


Da duvida,
Das trevas,
Do nascer do dia,
Rompeu cantando ao sol,
Desembainhada a espada.
Reacendeu a esperança
E em esperança se acabou.
Sobre a morte,
Sobre o medo,
Sobre o destino erguido,
Da perda,
Da vida,
Para a gloria perene.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mascaras



Todos os homens usam mascaras
Uns poucas outros chegam a ser quase infinitas
Mas como saber que és de verdade
Quando possuirmos varias mascaras

Mascaras essas que muitas vezes caem
Mas será que após a queda desta mascara
Será visto o verdadeiro ser
Ou mais uma mascara que esconde uma face incógnita

A verdade é que não existe a verdadeira face do ser
aleatoriamente ele vai trocando e cada pessoa nova que conhece
Cria-se uma nova mascara
Acrescentando assim um novo ser a si mesmo

Novos em nós mesmo nos completam?
Ou apenas faz desaparecer nosso verdadeiro ser?
Existe o porquê das mascaras
Cada um deve saber o seu.

Por Fernando Luz

Filosofia de bebabado



Cerveja bem.

Campari as coisas,
E a Champanhe meu raciocínio:
A vida é Drurys,
Mas dá muitas Vodkas...
Eu Vinho de longe,
Só com um Ponche nos ombros,
Mas encontrei uma Caipirinha
Ao passear no Chopps,
Estou vivendo uma Aguardente paixão,
Apesar de já ter 51.
Por isso repito,
Cerveja bem,
Nem tudo é Rum,
E sempre Pinga Álcool de bom....

Tinha Que ser Você...


Tinha que ser você com encanto e magia de um sorriso a
tocar minha razão
Que mansamente quase sem querer, me abraçou apertado
mexendo meu coração
que, sobressaltado de emoção se dobrou ajoelhado no chão
Tinha que ser você que, em sonhos tem aparecido em minhas
noites

Solitárias...

Que como um anjo tem comungado olhares de vida...repletos
de intenções
Você que, mulher perfumada...logo formada..escolada, atiçou
o fogo da paixão
Tinha que ser você que, nesta tez de mulher madura, carrega
toda destreza de emoções...

Tinha...
Tinha que ser você a me fazer sorrir...que, como menino fazer
travessuras...
Tinha...

Tinha que ser você a me convidar com esta boca de lábios
perfeitos e me inebriar em perdição...
Tinha que, te encontrar na suavidade do vento que toca
meu rosto...

Na serenidade das noites estreladas...
Na brilhante luz do sol que ilumina meus caminhos...
No marulhar harmonioso do pequeno regato que me banho...
Na suavidade com que a chuva toca meu corpo...
Nos mistérios do horizonte que ficam sempre á distância...

Na grandeza e iluminada alma de um poeta... dádiva divina
que energiza...

Tinha que ser você...

Espinhos da Vida



Com os espinhos das rosas,
os dedos espetamos...
Espinhos da vida,
são os problemas que encontramos...
Os espinhos existem,
para nos mostrar que o mundo não é perfeito,
e nem nós o somos...
Como em nosso caminhar,
espinhos encontramos,
e outros assim julgamos,
espinhos para alguém, poderemos ser...
O melhor que da vida podemos obter,
é com amizade e respeito nortear nosso viver,
para os espinhos evitar...