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sábado, 31 de julho de 2010

Monte do Esquecimento


Subo ao monte do esquecimento
Buscando esquecer de toda uma vida
Esquecer de tudo
De todos os momentos
Tristes e felizes
Dos erros e acertos
Esquecer que um dia amei
E ali
No cume do monte esqueci
Por apenas um segundo, mas esqueci
Por um breve momento deixei de existir
O mundo deixou de existir
Esqueci quem era
Onde estava
Porque estava
Esqueci por onde andei
Os porquês dos caminhos que trilhei
Naquele momento só queria me esquecer
Até que as lembranças voltaram uma a uma
Mas sem o tormento de antes
Pois já me havia esquecido o devia esquecer.

Por: Fernando Luz

Louca Amizade




No início o desejo
Desejo de ter-te em meus braços
De beijar-te
Desejo saciado
Desejo que criou uma amizade entre loucos
Amizade louca
Entre insanos
Que trocaram as mais loucas confidencias
E juntos insanamente vivemos
Com um jeito mais louco de se viver
Destacamos-nos
Por não viver por viver por um meio
Por não viver pelos outros
Mas pra nós mesmo
Pela nossa loucura
Que nos leva aos caminhos mais estranhos
As pessoas mais loucas
A fazermos coisas loucas
Pois é assim que vivemos
Loucamente
Juntos e loucos
Para sempre

Para: Barbara Chaves (grande amiga)


Por: Fernando Luz

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Simples Sorrir

 
Ela rir
Rir sem parar
Rir de piadas
De palavras
De coisas simples.

Risos que fazem rir
Risos que tramitem a tua alegria
Risos que inspira o poeta.

Pois teu rir
É um simples rir por rir
Apenas rir por ler...
Minâcoraaaa. 


                                                       Dedicado à Sara



Por Fernando Luz

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Chuva




Fecha-se o céu em negras nuvens
Fazendo de si cair densa chuva
Chuva que perpetua momentos
Adia grandes compromissos
Muda todo um caminho já traçado
Muda vidas
Modifica destinos
Chuva que se cessa quando o já é tarde
Quando foram modificados vidas e destinos
Onde uma chuva decidiu o destino daqueles que a presenciaram
Dando-lhe um novo caminho a seguir
Na vida que estar a trilhar.



Por Fernando Luz

Uivos Da Morte




Sentado sob a luz do luar
Uivamos 
Uivos incessantes
Que penetra aos ouvidos aqueles que os ouvem
Enchendo-lhes o coração de medo
Pois souberam que a morte lhe está perto
A alcatéia faminta se move velozmente
Correm, cercam-lhe, atacam-lhe
Matam-te
Mostra-lhe sua força, fúria e declararam sua morte
Através dos uivos emitidos ao luar.



Por Fernando Luz