Os grão caem
Caem da ampulheta
Passam de cima para baixo
Na contagem do tempo
Sem tempo
Não há antes
Não há depois
Só o eternamente agora
Agora observo
As areias do tempo cair
Marcando meu tempo
Minha vida
Os grão que caem retornam
Sempre no mesmo ritmo
Marcam tudo
Até seu termino
E quando termina
Tudo acaba
Tudo morre
Pois tudo é finito
Mas quando está próximo do fim
Alguém vira ampulheta
E as areias do tempo
Retornam a cair.
Por Fernando Luz
Por Fernando Luz